Empresas de Umuarama já podem se cadastrar no programa Cartão Futuro, criado pelo Governo do Estado para incentivar a abertura de vagas de trabalho para 15 mil jovens de 14 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa busca dar a primeira oportunidade de emprego para pessoas que têm dificuldades de colocação no mercado de trabalho, com incentivos para as micro e pequenas empresas contratarem aprendizes.
Com o programa, o Governo do Estado vai subsidiar parte dos vencimentos desses trabalhadores com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e estimular também as grandes empresas a abrir novas oportunidades para jovens. O programa Cartão Futuro é administrado pela Secretaria da Justiça, Trabalho e Família, por meio das Agências do Trabalhador de todo o Estado.
De acordo com a gerente da Agência do Trabalhador de Umuarama, Camila Orlandini, o programa é direcionado às empresas que já contam com jovens aprendizes em seus quadros ou as que querem contratar a partir de agora, aproveitando os incentivos. “As empresas receberão subsídios de R$ 300,00 para jovens já contratados e R$ 500,00 por jovens que serão contratados pelo prazo mínimo de cinco meses – o auxílio será pago em parcelas mensais pelo prazo de 90 dias. Existem algumas exigências que devem ser observadas, porém é uma boa oportunidade de contratar jovens, descobrir talentos e prepará-los para um vínculo de trabalho mais duradouro”, disse.
O Governo do Estado liberou uma cartilha com orientações. As empresas que estiverem interessadas em participar do programa podem realizar o cadastro no endereço www.cartaofuturo.pr.gov.br. Os empresários também podem procurar a agência (fone 44 3621-1100) para validar o cadastro, obter maiores informações ou esclarecerem dúvidas. O governo destinará a ajuda de custo aos empregadores que mantiverem o contrato de adolescentes aprendizes durante a vigência do estado de calamidade pública no Paraná.
Para receber o benefício, o empregador deve manter os contratos vigentes ou o mesmo número de jovens aprendizes que a empresa tinha antes do início da pandemia, superando a dificuldade dos adolescentes em conseguir o primeiro emprego, devido a falta de experiência e de qualificação que muitas vagas exigem.
Serão destinados R$ 20 milhões para o pagamento do subsídio aos empregadores, a fim de complementar o salário dos jovens aprendizes. Os recursos são do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). O programa é coordenado pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, com o acompanhamento do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter).
[Assessoria]