A Semana Farroupilha – de 14 a 20 de setembro – terá atividades em Umuarama pela primeira vez. O evento festivo da cultura gaúcha em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha será coordenado pela patronagem do recém-criado CTG Rincão dos Xetás.
A maior parte da programação será desenvolvida no Parque Exposições. Nos dias 14 e 15 (quinta e sexta) as atividades começam às 18h30 na Casa Rural, com roda de mateada. Na sequência, jantar campeiro, apresentações artísticas e bailão gaúcho animado pelo DJ Leandro Lung.
No dia 16 (sábado), a programação ocorrerá no centro da cidade. Das 9 às 12 horas, na Praça Arthur Thomas haverá mateada com a turma da cuia e chimarrão, além de danças folclóricas, músicas e poesias.
Domingo (17), no Pavilhão de Indústria e Comércio (Parque Exposições), às 10 horas, será celebrada a Santa Missa Crioula. Na sequência será servido o suculento almoço com o tradicional costelão gaúcho (fogo de chão). Os convites antecipados custam R$ 250 (para 8 pessoas). Uma matinê dançante completa a programação do dia no mesmo local. O grupo ‘Os Querencianos’ animará o evento gauchesco no Rincão dos Xetá.
Dia 20, dedicado ao gaúcho, terá uma programação especial. O patrão do CTG Rincão dos Xetá Jolcir Brum Oliveira, informa que também estuda possibilidade de haver visitas culturais da comitiva a escolas da cidade. E aligera-se nos últimos detalhes para promover a melhor recepção aos viventes querenciados na Capital da Amizade.
[História]
Esse evento lembra o começo da Revolução Farroupilha, mais longa revolução do Brasil, que durou quase dez anos e tinha como ideal liberdade, igualdade e humanidade. A semana farroupilha é um período que todos gaúchos vão paras ruas comemorar, tomando um chimarrão e celebrando com desfiles, shows e se caracterizando de forma adequada. Isso, no mais autêntico estilo tradicionalista do sul: as mulheres de vestido de prenda e os homens de bombacha, lenço, guaiaca, chapéu, entre outros acessórios.
A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, regional, de caráter republicano, contra o Governo Imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.