A servidora pública municipal Renata Figueiredo Campagnole de Oliveira prestou depoimento na CPI da Saúde de Umuarama e deixou mais de 30 perguntas sem respostas. Assim como outros investigados na ‘Operação Metástase’ do Ministério Público do Paraná, ela conseguiu na Justiça uma medida liminar que a facultava responder questionamentos – mesmo na condição de testemunha.
A oitiva da ex-diretora da Secretaria Municipal de Saúde aconteceu nesta terça-feira (27), pela manhã. Ela estava com assistência presencial de advogado, o qual era consultado a cada duas perguntas lhe formuladas pelos vereadores membros da CPI. As frases mais pronunciadas por Renata Figueiredo foram: “não vou responder’ , ‘não tenho conhecimento’ e ‘não recordo’.
Algumas das poucas respostas foram consideradas inconsistentes pelos vereadores, outras serão aproveitadas para o relatório final de investigação.
Em 5 de maio deste ano, ela foi presa pelo Gaeco e afastada do cargo por determinação da Justiça. No dia 20 do mesmo mês a investigada conseguiu autorização judicial para cumprir prisão preventiva domiciliar. Renata Figueiredo é tida como suspeita pelo MPPR de integrar uma suposta organização criminosa que teria desviado aproximadamente R$ 17 milhões do Fundo Municipal de Saúde de Umuarama, desde 2020.

Empresária
Já a empresária Lúcia Sampaio Dias (Serviços de Enfermagem) que estava convocada para prestar depoimento na mesta data, não compareceu. Ela obteve na Justiça liminar que lhe garantiu essa prerrogativa. A presidente da CPI, Ana Novais e o relator Mateus Barreto informaram que vão recorrer da decisão.
A CPI planeja para a próxima reunião (no dia 3 de agosto) colher depoimentos de três profissionais que assinaram documento de teste de covid-19 feito no prefeito Celso Pozzobom. Também, ouvir a chefe da 12ª Regional de Saúde, a enfermeira Viviane Herrera.
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