Pelo menos 20 placas de sinalização de trânsito são danificadas por mês em Umuarama, seja por acidentes, durante manobras de veículos ou em atos de vandalismo. Entre reposição de placas, tubos e hastes de aço, concreto e mão de obra, o prejuízo soma aproximadamente R$ 8 mil por mês.
Porém, o dano maior pode ser à segurança de condutores e pedestres: sem as placas em locais estratégicos, aumenta bastante o risco de acidentes. Algumas placas são atingidas por caminhões durante manobras, ou por carros desgovernados que invadem canteiros ou calçadas. Porém muitas vezes as placas são alvo de vândalos que as entortam, arrancam, derrubam ou fazem pichações.

Além do prejuízo ao erário, o problema é que as placas são uma ferramenta essencial para a sinalização. “Elas identificam preferenciais, limites de velocidade, conversões e retornos, vagas de estacionamento, carga e descarga, parada obrigatória e outros sinais que são fundamentais para organizar o trânsito e tornar mais seguro o convívio entre veículos e pedestres”, disse a chefe da Divisão de Engenharia de Trânsito da Sestram, Regina Duarte Gomes.
Engenheira de tráfego e especialista em mobilidade urbana, Regina disse que os danos à sinalização vertical são mais recorrentes em vias de fluxo intenso de veículos no período noturno, como as avenidas Paraná, Maringá, Londrina, Getúlio Vargas e outras da região central, ou em locais com tráfego de caminhões, em horários de carga e descarga.
“Muitas placas são atingidas por retrovisores, quando os caminhões trafegam muito próximo do meio-fio, durante manobras ou pelas portas dos baús”, acrescentou. Isso acontece com frequência na Avenida Portugal, com as placas instaladas no canteiro central.
Destruir placas de sinalização das vias públicas é crime previsto no Código Penal Brasileiro (Artigo 163), com pena prevista de detenção de 1 a 6 meses ou multa.
- Assessoria