Policiais Militares de Umuarama estão utilizando-se de todos os recursos disponíveis na tentativa de localizar o taxista Osvaldo Borges, 64 anos. Cães farejadores da corporação ajudam a vasculhar áreas e indicar eventuais pistas do paradeiro do homem. Treinados, os animais que possuem faro apurado são capazes de, após contato com pertendes da vítima (calçados, roupas) apontarem rumos a seguir pelos agentes. Nesse caso, especificamente, a cadela Frida – da 2ª Companhia de Cianorte – atua nos serviços.
Osvaldinho trabalha de taxista em Alto Piquiri há mais de 30 anos. De acordo com familiares, ele já estava em casa quando atendeu a um telefone por volta das 21h30 de quinta-feira (14), e saiu para fazer uma suposta corrida para dois homens, com destino a cidade vizinha Perobal – distante 25 quilômetros. Não se sabe ainda, se o percurso teria sido feito pela estrada de terra ou rodovia. Como ele não retornou e seu telefone celular apresentava mensagem de ‘fora de área’, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.
Na tarde de sexta-feira (15), o veículo dele, um Cobalt cinza, foi encontrado em estado de abandono em uma chácara na Estrada Dias (periferia de Umuarama) e foi encaminhado para perícia técnica na 7ª SDP. Segundo o aspirante Hélio, o carro não tinha vestígio de sangue, mas o porta-malas apresentava sinais de ter sido forçado para abertura. Não havia pertences nem dinheiro no porta luvas. Conforme a PM, o local já é conhecido como de preferência de bandidos para ocultar ilícitos.
Enquanto a PM, familiares e amigos da vítima fazem buscas entre Alto Piquiri, Perobal e Umuarama, a Polícia Civil concentra seu trabalho na investigação de suspeitos. Há possibilidade de que os dois homens que acionaram o taxista sejam moradores da própria cidade da vítima, mas isso não foi confirmado.
Até o início da noite não havia informações de localização do taxista. Moradores de Alto Piquiri estão apreensivos com a situação que envolveu o homem trabalhador daquela cidade de 10 mil habitantes.
(Editopria Milênio)

