Depois do desassoreamento concluído no final de janeiro, com a remoção de centenas de cargas de areia e sedimentos, o Lago Aratimbó de Umuarama também está recebendo uma ação de limpeza. O monitoramento da qualidade da água será retomado em poucos dias.
Com apoio do Instituto Água e Terra (IAT), que cedeu uma embarcação, a equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente está recolhendo diversos tipos de resíduos flutuantes, trazidos pelas chuvas ou dispensados por frequentadores. Máquinas e caminhões da Prefeitura também estão regularizando os taludes para posterior plantio de grama e recuperação da pista de caminhada que contorna a represa.
Além da areia que provoca o assoreamento, a represa se torna o destino de garrafas plásticas, brinquedos velhos, isopor, latas, copos descartáveis, sacolas e embalagens diversas. A parte flutuante pode ser retirada, mas os resíduos mais pesados vão parar no fundo do lago, causando poluição.

Peixes no lago
Na próxima semana será retomado o monitoramento da qualidade da água, por meio de análises laboratoriais. E para o dia 17, por volta das 9h, está prevista a soltura do primeiro lote de peixes nativos, em fase juvenil.
A Secretaria do Meio Ambiente está adquirindo cerca de 40 mil peixes – 12 mil piaus, 13 mil lambaris e 14 mil curimbas – para o repovoamento. Inicialmente serão soltos 20 mil exemplares de três espécies comuns nos rios da região (piau, lambari e curimba), diferentes das espécies exóticas existentes hoje no lago (tilápia e bagre africano). Os peixes restantes serão soltos gradualmente.
Após o repovoamento, a pesca no lago será proibida. “Não há análises recentes sobre a qualidade da água. Não sabemos se os pescados são próprios para o consumo. Além disso, precisamos dar um tempo para que o repovoamento tenha sucesso. Os peixes precisam se desenvolver até atingir a maturidade e isso levará alguns meses”, explicou o secretário do Meio Ambiente Rubens Sampaio.
- Editoria Milênio/PMU