O Pronto Atendimento Municipal (PA) de Umuarama vem registrando crescimento na média diária de pacientes e com isso a espera pelo atendimento tem se estendido em alguns momentos. Apesar do aumento no número de médicos – agora são três clínicos gerais e um pediatra no plantão noturno, que tem maior movimento – em alguns dias a espera tem se prolongado.
O enfermeiro Anderson Luís Candiani, coordenador do PA, explica que na maior parte do tempo o atendimento é rápido. A dificuldade acontece geralmente no início da noite, quando as Unidades Básicas de Saúde (UBS) já encerraram o funcionamento. “O Pronto atendimento recebeu uma série de melhorias, nos últimos meses, tanto em estrutura quanto em equipamentos e quadro pessoal, porém a demanda aumentou em uma escala ainda maior. Muita gente deixa de agendar consulta na sua UBS para buscar o atendimento imediato do PA e com isso divide espaço com pacientes que enfrentam situações de urgência e emergência, que são a prioridade”, explicou.
“Grande parte dos casos atendidos no PA é classificado com a cor verde (definidos como pouco urgentes, para atendimento preferencial nas UBS). Mais de 80% dos atendimentos se enquadra nesta classificação, enquanto os restantes são de fato urgentes (amarelo), muito urgentes (laranja) e emergência (vermelho)”, explica o enfermeiro.
Em março foram realizados mais de 7 mil atendimentos, dos quais em torno de 1 mil eram de fato urgência e emergência.
Mudança
Em pouco tempo o Pronto Atendimento Municipal vai mudar de endereço e ocupará uma nova estrutura em construção no antigo Posto de Saúde Central. A obra foi iniciada no final de 2018 e deverá ser entregue no aniversário da cidade.
A nova unidade atenderá a população dia e noite, em casos de urgência e emergência. Haverá classificação de risco e apenas os casos mais graves serão encaminhados para os hospitais de plantão. O PA, cuja construção é uma parceria do município com a Unipar, receberá o investimento de R$ 2,9 milhões e vai funcionar 24h/dia.
Após as adequações e ampliação, o prédio terá 1.326,91 m² com novos equipamentos, equipe ampliada e toda a estrutura para prestar um atendimento de excelência à população. Além de melhorar a infraestrutura e dar mais conforto à equipe e usuários, a mudança representa economia com o aluguel que deixa de ser pago – cerca de R$ 185 mil anuais, que poderão ser investidos em mais serviços na área de saúde.
(Assessoria)
