A Avenida Gralha Azul, em Umuarama, mudou de nome. Agora está denominada de Cabo Francisco Damião da Silva. O comandante do 25º Batalhão da PM, coronel Agnaldo Letrinta, justificou que é uma homenagem póstuma prestada ao agente de segurança pública que perdeu a vida durante exercício da profissão. O batalhão, criado há cinco anos, está localizado nesta via.
A homenagem é uma iniciativa dos vereadores Deybson Betencourt e Ana Novais, e atendeu aos familiares da vítima e à corporação.

Soldado Damião é aquele policial militar que morreu assassinado dentro da viatura quando fazia patrulhamento sozinho nos distritos de Carbonera/Nova União, na noite de 4 de fevereiro de 2017. Ele havia saído de seu posto, em Serra dos Dourados, e ido até o local atendendo a um chamado para verificar suposta ocorrência, mas acredita-se que tenha sido uma emboscada armada por marginais. Dois tiros foram desferidos contra o policial, tendo um projétil lhe atingido a cabeça. Ele morreu instantaneamente.
Três homens suspeitos de envolvimento no crime foram baleados e mortos por equipes policiais na madrugada do dia seguinte (domingo). Um jovem identificado como Claudinei dos Santos Souza, 22 anos, morador de Carbonera, foi abordado em casa, e estaria armado com um revólver calibre 38. Outros dois irmãos Renato ‘Bozó’ e Rodrigo ‘Pingo’, de 30 e 21 anos, estavam a caminho de Douradina em uma motocicleta quando foram interceptados no distrito de Vila Formosa por policiais daquela cidade. Na tentativa de abordagem eles foram baleados. Segundo a PM, eles estariam portando um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros.
Damião tinha 40 anos e atuava há 14 anos e 7 meses na Polícia Militar do Paraná. Estava destacado no Distrito de Serra dos Dourados e foi promovido a patente de cabo após sua morte. Seu corpo está sepultado no Cemitério Municipal de Umuarama, a uma quadra da avenida que agora terá o seu nome.
(Editoria Milênio)
