Com o Estado do Paraná em epidemia de Dengue, o Consórcio Intermunicipal de Saúde – Cisa-Amerios começou a veicular a campanha educativa de saúde “Cisa na luta contra a dengue”. Com imagens dramáticas sobre os efeitos terríveis da doença no organismo, a campanha alerta também para as possíveis consequências criminais que podem sofrer aqueles que mantém criadouros do mosquito Aedes Aegypti em residências ou empresas.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde – SESA, em todo o Paraná são 44.441 casos confirmados da doença e 113.488 casos notificados. O aumento semanal nos dois indicadores é de 27,32% e de 18,3%, respectivamente.
“As pessoas precisam se conscientizar que é uma doença muito perigosa e que está avançando em todas as regiões. A dengue pode deixar sequelas e tem matado cada vez mais. Nosso objetivo com esta campanha é mostrar isso claramente, sem rodeios”, disse o presidente do Cisa-Amerios, prefeito de Alto Piquiri, Luis Carlos Borges Cardoso, a lançar a campanha quarta-feira (4).
“Manter criadouros do mosquito da dengue é crime e as pessoas precisam saber disso”, disse Cardoso, baseado no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de um mês a um ano de prisão e multa para quem “infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.
Faixas, banners e cartazes com as informações foram instalados em todas as unidades do Consórcio e os colaboradores trabalham uniformizados com camisetas da campanha. O material também está disponível para baixar em todos os formatos no site.
Gratuitamente.
Cardoso convocou prefeitos, secretários de saúde e cidadãos a agirem na forma da Lei. “A responsabilidade de combater o mosquito é de todos. O cidadão que faz sua parte deve denunciar à Vigilância Sanitária do seu município possíveis locais onde pode haver criadouros. Não vamos hesitar em acionar o Ministério Público e agir na forma da Lei”, enfatizou.
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As informações devem chegar ao maior número de pessoas possível. “É importante compartilhar nas redes sociais, fixar banners, faixas e cartazes nos municípios e, principalmente, dialogar sobre o assunto. Já são milhares de casos confirmados e dezenas de mortes. Todos precisam se conscientizar. Ajude”, disse Cardoso.
(Assessoria)