O presidente da Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umaurama), Orlando Luiz Santos, diz temer por uma possível ‘enxurrada’ de atestados médicos apresentados aos patrões por colaboradores vítimas da dengue. O eventual problema em decorrência da infestação pela doença, poderá até prejudicar o comércio da cidade.
“Isso já está ocorrendo em outras cidades, e também poderá acontecer em Umuarama”, alertou. E nesse sentido, conclama para que padtrões em empregados entrem na luta contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
Umuarama já contabilizou (até o dia 14) 446 casos confirmados de dengue, o que caracteriza situação de epidemia. Outros 77 estão em fase de investigação. A Secretaria Municipál de Saúde admite que os números vem aumentando rapidamente de forma preocupante, e até irá instalar um abulatório para atender pessoas suspeiutas de contaminação.
Epidemia de dengue
Umuarama viveu uma situação de epidemia de dengue em 2016, com 660 casos confirmados, e após muitos esforços a situação foi controlada nos anos seguintes. O médico clínico geral Celso José Gomes explicou que, proporcionalmente, mais de 50% dos umuaramenses já contraíram dengue em algum momento da vida. “O problema maior é a reincidência da doença. A partir do segundo contágio, o risco de desenvolver a forma hemorrágica – e mais grave – de dengue vai aumentando. Por isso, temos de concentrar todos os esforços possíveis”, defendeu.
Atualmente existem quatro tipos de vírus circulando no Brasil.