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segunda-feira, 28/04/2025
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Dívidas afetam mais mulheres que homens na região

(Editoria)

Mulheres estão mais endividadas que homens em Umuarama e região. Os dados divulgados pela Associação Comercial (Aciu) revelam que consumidores do sexo feminino representam 56,4% e do masculino 43,6% dos inadimplentes. A pesquisa feita em sistemas do SPC-Brasil e Serara administrados pela entidade empresarial classista compreende o período de janeiro a maio de 2018.

Nesse período – ano passado, 30.563 devedores estavam com os nomes inscritos em lista de restrições de crédito. Neste ano são 31.269, ou seja, 2,3% a mais.

Os valores da inadimplência aumentaram em 4% no ano 2018, comparado ao mesmo no período de 2017. Nos cinco primeiros meses do ano passado o montante da dívida contraída por homens e mulheres e não quitadas em dia era R$ 13.610.098,15. Neste ano subiu para R$ 14.160.197,00.

Consumidores de ambos os sexos com idade entre 18 e 24 anos são os que menos atrasaram pagamento de dívidas (9,32%). Depois aparece a turma dos 25 a 29 anos, com 7,74% e os maiores de 65 com 12,9%. O maior número de inadimplentes está entre aqueles que têm entre 30 e 39 (24,66%), dos 40 a 49 (24,49%), 50 e 64 (23,04%) e dos 50 a 54 (24,40%).

Mas tem o lado bom desses números. Em 2017 foram registradas 4.774 inclusões e 3.776 exclusões de nomes incluídos em sistemas de restrições de crédito (26%). Neste ano foram 7.283 inclusões e 4.120 exclusões (76,7). O maior percentual ocorreu em janeiro, com 98,6%.

O presidente da Aciu observa que a faixa etária dos 30 anos é uma fase da vida em que as pessoas recebem muitas atribuições financeiras, que se não bem administradas podem levar à inadimplência. “É um momento em que muitos casam, têm filhos e conquistam um emprego melhor. Já a inadimplência elevada entre os mais velhos é explicada, em parte, pela permanência maior dessas pessoas no mercado de trabalho. Trata-se, também, de um momento em que as pessoas têm gastos mais elevados com saúde, por exemplo”, explica.

Nome emprestado

Um levantamento feito em todas as capitais brasileiras pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) descobriu que o empréstimo de nome a terceiros é uma das causas que leva os brasileiros à inadimplência. Em cada dez pessoas que estão ou estiveram com o nome inscrito em cadastros de devedores nos últimos 12 meses, duas (17%) chegaram a essa situação porque emprestaram seus documentos ou cartões para que outra pessoa fizesse compras a prazo.

A maioria das pessoas ouvidas alega que emprestou o nome com o intuito de ajudar (51%) o amigo ou familiar, enquanto 13% ficaram com vergonha de dizer não diante do pedido. Outros 11% disseram ter ficado receosos de magoar quem pediu o nome emprestado, caso tivessem de negar o auxílio. “Emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas que pode causar danos à saúde financeira de quem arca com a dívida. Quem emprestou o nome termina se responsabilizando por uma dívida que não lhe pertence, cuja falta de pagamento possui desdobramentos sérios como a restrição ao crédito, inadimplência e até mesmo a perda da amizade de quem pediu ajuda”, alerta Santos.

Foto: Divulgação | Orlando Luiz Santos, presidente da Aciu.
Foto: Imagem ilustrativa da Internet.

 

 

 

 

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