Os radares brasileiros dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) detectaram a aeronave entrando no território, por volta das 7h20 (horário de Brasília), sem plano de voo, ficando assim sujeita às medidas previstas no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004. Os meios de Defesa Aérea foram acionados e a PF avisada, por se tratar de uma aeronave fazendo uma rota de tráfico de drogas já conhecida.
Durante todo o processo de interceptação, o piloto da aeronave ilícita realizava o voo em baixa altura e, após contato da FAB, fez um pouso forçado, em uma área de plantação de soja, abandonando a aeronave e a carga – que seria pasta base de cocaína. As equipes da Polícia Federal de Marília e da Polícia Militar de São Paulo realizaram as Medidas de Controle de Solo. Uma equipe da PM, com helicóptero, foi acionada para auxiliar nas buscas pelos ocupantes foragidos.
Para concluir com êxito a missão, a FAB utilizou as aeronaves A-29 com todas as suas capacidades de emprego. De acordo com o COMAE, realizar uma interceptação como esta, demonstra, mais uma vez, a prontidão e a operacionalidade da Força a qualquer hora.
Aeronave interceptada
A aeronave interceptada é um Embraer 720C, monomotor fabricado em 1979. Tem capacidade para 5 passageiros e pode transportar até 1.542 quilos. Está licenciada em nome de pessoa particular, e consta com Certificado de Aeronavegabilidade – CA, suspenso.
Ação permanente
As ações dessa quarta-feira fazem parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública, em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004.

Fotos: Polícia Federal e Agência Força Aérea