Segundo o Gaeco, o grupo é suspeito de crimes como falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, estelionato, restituição fraudulenta de veículos apreendidos, além de delitos contra a administração pública.
Foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão emitidos pela Vara Criminal da Comarca de Guaíra, que têm como alvos as casas dos investigados.
Cidades
Os agentes fazem buscas em delegacias, residências e empresas de Umuarama, Altônia, Foz do Iguaçu, Toledo, Guarapuava, União da Vitória, Ponta Grossa, Pinhais, São José dos Pinhais, Pontal do Paraná, Matinhos e Curitiba, no Paraná, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Além das buscas nos imóveis, a operação bloqueou valores e suspendeu as atividades econômicas de uma empresa que era usada para as fraudes. Quatro policiais civis, incluindo um delegado de Polícia Civil, foram afastados das atividades operacionais, limitando-os às funções administrativas.

O Gaeco informou que as investigações começaram em 2018, na primeira fase da Operação Aboiz.
Segundo o grupo, a quadrilha passou a ser investigada a partir de uma restituição ilegal de um veículo na cidade de São Matheus do Sul, que teve participação de policiais civis da 13ª Delegacia Regional de Polícia de Guaíra e da 47ª Delegacia Regional de Polícia de Marechal Cândido Rondon.
Mais informações sobre a operação deverão ser divulgadas no final do dia.
- G1 PR/RPC /Foz
- Foto: Gaeco