Um homem de 24 anos foi detido e confessou ter matado Tony Clayton Pereira, de 35. A vítima trabalhava na função de supervisor de vendas em uma empresa de vestuário localizada em Pérola. Corpo carbonizado foi encontrado em Terra Boa e aguarda laudo pericial.
Tony Clayton saiu de Pérola no final do ano com seu veículo Fiat Stilo de cor prata. Transitou pela cidade de Cianorte e depois seguiu para Maringá, na noite de 29 de dezembro. Aos familiares, disse que iria para o interior de São Paulo, onde possui parentes. Na Cidade Canção, Tony hospedou-se em um hotel da Rua Pernambuco, mas em seguida deslocou-se para um bairro residencial em Sarandi. Registros da Polícia Civil indicam que o sinal de seu aparelho celular desapareceu às 3h27 daquela madrugada.
O suspeito preso, Claudio Eduardo de Souza, disse à polícia que Tony teria contratado um encontro íntimo com ele no valor de R$ 110. “Ele não quis ir para um motel e ficamos no carro mesmo”, relatou. Na versão do acusado, houve um desentendimento entre os dois e Tony foi agredido com socos no rosto, sufocado e estrangulado até a morte no mesmo local. “Só me defendi dele”, argumentou.
Claudio se apresenta como pintor e mecânico automotivo e não tem registro de passagem criminal anterior. Já residiu em Araruna, Paiçandu e atualmente morava no Jardim Santana (Sarandi).
Após o crime, Claudio disse ter levado o corpo no próprio carro da vítima até um trecho ermo da Estrada Progresso, em Terra Boa. Ele conta que ateou fogo no corpo e escondeu o carro na casa de sua mãe, em Araruna.
O desaparecimento de Tony teve grande repercussão e uma denúncia anônima feita à Polícia Militar de Araruna levou uma equipe de policiais até o local onde estaria o veículo protegido por uma lona plástica. Mas o acusado já havia escondido o carro em uma plantação de pinheiros entre Araruna e Campo Mourão. Cláudio e seu padrasto foram detidos na casa e informaram a localização correta do veículo, que foi apreendido para exame de perícia.
Corpo carbonizado
Agentes da 8ª Subdivisão Policial de Maringá interrogaram os suspeitos na Delegacia de Peabiru. Segundo o delegado responsável pelo caso, o detido Cláudio confessou ter praticado o crime e agido sozinho. Na manhã de sexta-feira (4) ele levou os policiais até o local do corpo, que já havia sido localizado dia 1º de janeiro por pescadores e recolhido ao Instituto Médico Legal de campo Mourão, onde aguardava identificação. O laudo técnico pericial ainda não foi divulgado, mas tudo indica serem os restos mortais de Tony Clayton. Uma página de perfil na rede social atribuída a Tony já foi transformada em memorial.
(Da Redação)



