(Assessoria)
Praças e canteiros da Avenida Paraná, na região central de Umuarama, estão ganhando lixeiras e bancos em madeira plástica, também conhecida como “madeira ecológica”, um produto de grande resistência que agrega matérias-primas recicláveis. São resíduos plásticos industriais variados, transformados em peças semelhantes a madeira natural, que podem substituí-la em diversas aplicações e com uma série de vantagens.
As primeiras lixeiras foram instaladas na Praça Arthur Thomas e outro conjunto foi implantado na Praça Juscelino Kubitschek (a Praça do Japão). A Prefeitura também iniciou a instalação de bancos no canteiro da Avenida Paraná, entre as praças Arthur Thomas e Santos Dumont.
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente adquiriu um primeiro lote de 20 bancos e 11 lixeiras. Algumas delas vão substituir peças que foram destruídas em atos de vandalismo. Segundo o prefeito Celso Pozzobom, os bens públicos sofrem a ação de vândalos e a população acaba prejudicada. “Alguns moradores de Umuarama tem o péssimo hábito de atear fogo em lixeiras, reduzindo as opções para o descarte de alimentos e embalagens vazias, principalmente em praças e na área central. Ao município fica a responsabilidade pela reposição, pois são equipamentos necessários ao bem-estar da população”, lamentou.
Levando em conta que a produção da madeira plástica retira milhares de toneladas de resíduos da natureza e não envolve desperdício de água, além de ser um material 100% reciclado, o município optou por esta linha de produtos. “O primeiro lote vai ser implantado em caráter de teste, para ver a aceitação e a sua resistência. Podemos adquirir mais unidades se o resultado for satisfatório e a população ajudar a cuidar. Essa madeira ecológica é bem resistente, mas não é indestrutível nem imune ao vandalismo”, disse o secretário de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Isamu Oshima, responsável pela aquisição.
Além da aparência de madeira, e por serem compostos de material sustentável, os equipamentos apresentam grande durabilidade e residência às intempéries climáticas. “Mesmo assim, é necessário cuidado para não destruir as lixeiras, muito úteis para a comunidade, bem como os bancos que são um local de descanso em meio à agitação do centro da cidade”, completou o secretário.

