A Prefeitura de Umuarama iniciou a implantação de um parque urbanizado entre os bairros Primeiro de Maio e Ibirapuera – no entorno de uma área de preservação permanente (APP). O prazo de execução das obras é de 6 meses.
Com o desconto obtido na licitação, o investimento de infraestrutura será de R$ 846.845,90 em recursos do Programa Parque Urbano, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e Instituto Águas e Terras (IAT), com contrapartida de R$ 30 mil do município.
Além de criar mais uma área de lazer, diversão para crianças e práticas saudáveis, como caminhada, o parque ajudará a evitar ocupações irregulares, conter enchentes e erosões e na preservação do solo e da água.
“O foco é deixar a cidade mais verde, melhorar a vida das pessoas e ofertar mais opções para uma vida saudável e ativa, além de dificultar o descarte de lixo e outros resíduos na mata e margens do Córrego do Veado, que corta a APP” disse o prefeito Celso Pozzobom.

O diretor de Meio Ambiente, Matheus Michelan Batista, lembrou que a cidade conta hoje com um bosque urbanizado (Uirapuru) e outro recebendo melhorias atualmente, como calçamento, pistas de caminhada, ciclofaixa, gradil e paisagismo, um grande canal para o combate à erosão e outras benfeitorias (Parque Municipal dos Xetá).
O prazo de execução das obras no Primeiro de Maio é de 6 meses e a vencedora da licitação foi a empresa Cioni Construtora. Com esse investimento, na análise do prefeito, “o município terá a oportunidade de criar um espaço público qualificado, objetivando a conservação da biodiversidade e a recuperação de áreas degradadas”, disse Pozzobom.
O parque terá gradil e pista de caminhada. As obras incluem limpeza mecanizada e regularização do terreno, rampas de acesso para cadeirantes, guias rebaixadas, plantio de grama, calçamento em concreto, iluminação em LED, drenagem e combate a erosão, além de um parquinho infantil e paisagismo. “Será uma ligação urbanizada entre os bairros Primeiro de Maio, Jardim Portugal, Ilha da Madeira e Ibirapuera, para ser amplamente utilizado pela população”, completou o diretor de Meio Ambiente, Matheus Michelan Batista.
(Editoria Milênio)
