A Polícia Civil de Umuarama prendeu na tarde de quarta-feira (1) um homem suspeito de ser o autor da morte de duas mulheres moradoras de rua, ocorridas nos últimos 11 dias. Ele teria relacionamento amoroso com elas, mas negou participação ou autoria nos crimes. Como não houve flagrante, o delegado-chefe da 7ª Sub Divisão Policial Osnildo Carneiro Lemes, aguarda decisão da Justiça para mantê-lo encarcerado ou não.
O suspeito foi identificado como Valdir Cícero Romualdo, 42, um homem de estatura mediana. Ele já estava sendo investigado pela primeira morte e câmeras de monitoramento o colocaram em situação de suspeição, próximo de vítimas, informou a polícia.
Os corpos das vítimas foram encontrados por populares nos dias 19 de abril e 1º de maio, próximos à Rodovia PR-323. Miriam de Oliveira Marcolino, 36 anos, anos foi localizada em um ponto considerado de consumo de drogas, próximo ao trevo do Posto Gauchão. Já Miriam Januário, de 42, estava sob a ponte do Ribeirão Pinhalzinho, na Avenida Ariovaldo Rodrigues de Morais (Jardim Espanha). A distância entre os dois locais de morte é de 1.000 metros.
De acordo com a polícia, as duas mulheres apresentaram ferimentos no corpo. Os braços direito das duas estavam fraturados. Supõe-se que as vítimas tenham sido agredias até a morte com golpes de madeira ou outros materiais.
No ano passado a Polícia Civil elucidou um crime de homicídio que vitimou um morador de rua na Praça Papa João Paulo VI (Catedral), morto a pedradas. E agora tenta desvendar a autoria do assassinato das duas mulheres. Já a morte de um homem ocorrida há mais de três anos nos fundos do prédio do antigo Fórum da Justiça Estadual não há informações de que tenha sido solucionado.
Moradores de rua
Em levantamento divulgado pela Prefeitura em janeiro de 2018, Umuarama tinha pelo menos 60 pessoas vivendo em situação de rua, ocupando praças, prédios e outros logradouros públicos. Daquelas que foram abordadas por equipe da Secretaria de Ação Social, 33 preferiam ignorar assistência e permanecerem onde estavam segundo informações. Entre este estão dependentes químicos de ambos os sexos.
Alguns têm familiares na cidade, se afastaram e não querem voltar para casa.
(Da Redação)
