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segunda-feira, 16/06/2025
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Transplante de Fígado e Medula Óssea

O transplante hepático é uma cirurgia que consiste na retirada do fígado doente de um paciente para a colocação de um fígado saudável, podendo ser retirado por inteiro de um doador com morte encefálica declarada ou um fragmento de fígado de um doador vivo. Alguns dos motivos que levam ao transplante são a cirrose hepática, hepatite crônica por vírus B ou C; doenças que comprometem as vias biliares; doença hepática alcoólica; hepatite autoimune, doença hepática gordurosa não alcoólica, doenças metabólicas na infância; tumores hepáticos primários ou hepatites fulminantes (drogas, vírus), por exemplo.

O primeiro transplante de fígado, do interior do Paraná, foi realizado no dia 17 de julho de 2017, nas dependências do Hospital do Câncer Uopeccan. A equipe técnica foi composta pelos seguintes profissionais: Dr. Otoniel Moreira (anestesista); Dr. Júlio Zanini (cirurgião); Dr. Luis Cesar Bredt (cirurgião); Dr. Gabriel Margraf (cirurgião) e enfermeira Sandra Vendrametto. “É um procedimento complexo que envolve muitas técnicas. Mas ficamos felizes com o resultado”, destacou, na época, o cirurgião dr. Luis Cesar Bredt, que coordena o Centro Avançado do Fígado na Uopeccan.

Com o credenciamento, a Uopeccan espera atender parcela dos pacientes que necessitam do transplante hepático. “A vantagem de termos o Centro Avançado do Fígado em Cascavel ultrapassa a região Oeste. Poderemos atender os pacientes das Regionais de Saúde (5ª Regional de Guarapuava, 7ª Regional de Pato Branco, 8ª Regional de Francisco Beltrão, 9ª Regional de Foz do Iguaçu, 10ª Regional de Cascavel, 11ª Regional de Campo Mourão e 12ª Regional de Umuarama), oferecendo mais comodidade e praticidade para que eles realizem exames e tratamentos”, indica o dr. Luis Cesar Bredt.

TMO – Transplante de Medula Óssea

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam a produção das células do sangue, no local conhecido como medula óssea, onde estão abrigadas as células tronco que irão dar origem as células sanguíneas. O tratamento consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula. O transplante pode ser autogênico ou autólogo, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor é o próprio doador). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador aparentado ou não aparentado). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante (que também contém as células tronco) de um doador ou do sangue de cordão umbilical. O transplante de medula em geral está indicado em doenças do sangue como: Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda, Mieloma Múltiplo e Linfomas, sendo nestas duas últimas doenças citadas indicado o transplante autólogo.

Segundo Dr. Ademar Dantas da Cunha Jr, oncologista clínico do Hospital do Câncer Uopeccan, o procedimento de TMO é mais conhecido como transplante de células tronco hematopoéticas. “Desde 2009 realizamos este tipo de procedimento na Uopeccan, o tratamento é realizado com total segurança e qualidade, e contamos com uma equipe multidisciplinar que é preparada para atual com os pacientes em todas as fases do tratamento”, ressalta o oncologista que é responsável pelo Serviço de TMO a Uopeccan

Doação de Órgãos

A doação de órgãos e tecidos pode ocorrer após a constatação de morte encefálica, que é a interrupção irreversível das funções cerebrais, ou em vida. Nos casos de a doação ocorrer após o protocolo de morte, a retirada dos órgãos ocorre por meio de uma cirurgia convencional, afastando todos os mitos e tabus, já que o corpo é reconstituído normalmente, podendo ser velado sem nenhum problema.

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso informar os familiares, pois somente os membros da família podem autorizar a doação. Com esse ato, é possível oferecer às pessoas que aguardam nas filas de transplante a chance delas terem uma vida confortável. É essencial inserir essa temática de doação de órgãos no nosso cotidiano. Parece pouco, mas uma simples conversa pode mudar a vida de alguém.

(Assessoria)

 

Foto: Divulgação | Complexo Hospitalar da Uopeccan Noroeste – Umuarama.

 

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