A rodoviária nova de Umuarama foi construída em ponto alto da cidade em formato de ‘suga-vento’ e parte de sua estrutura não resiste a vendaval. O problema é agravado pela falta de arborização adulta e edificações naquela área pouco habitada.
E mais uma vez houve danos materiais no prédio. O forro no entorno das portas de acesso de passageiros, no piso inferior, teve partes arrancadas pela ventania, bem como algumas placas de ACM na área de circulação dos ônibus, na parte superior. Os transtornos, no entanto, não prejudicaram o funcionamento do terminal.
Técnicos da Secretaria Municipal de Obras visitaram a rodoviária e vistoriaram o local. De acordo com eles, apesar dos danos não houve prejuízos maiores. A parte do forro de ACM será reassentada pela empresa que executou os reparos no final de agosto deste ano, que foram muito mais significativos. Os custos foram cobertos pelo seguro.
Já a parte da entrada de passageiros deverá ser recuperada com mão de obra do município e materiais já existentes em estoque. O secretário municipal de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Gleison Alves de Andrade, acrescentou que o município estuda mudanças na forração da rodoviária para evitar que os problemas voltem a se repetir.
“Ainda não decidimos qual será a mudança, mas já está claro que o tipo de forro não comporta as rajadas de vento que são frequentes naquela região. A localização topográfica deixa o prédio da rodoviária muito exposto aos ventos, o que indica que sempre haverá problemas caso o tipo do forro não seja adequado. Estamos avaliando algumas possibilidades e provavelmente teremos adequações em breve”, resumiu o secretário.
A chuva do final de semana não teve um grande volume acumulado, porém os estragos foram causados pelos ventos. Mesmo assim, o funcionamento da rodoviária não foi prejudicado e o fluxo de ônibus e passageiros é normal.
- Editoria Milênio
